terça-feira, 18 de maio de 2010

DEVANEIO




Era a beleza, sim era a beleza

Seus cabelos negros e ondulados, caídos sobre os seus ombros, conseguiam esconder seus belos seios. Os lábios rubidos e carnudos, soava e ecoava sons ofegantes dentro daquelas quatro paredes
- Quem era ela, quem? Se  perguntava Betty
- Mulher dos meus sonhos, doce e com alma de donzela.
Betty com os olhos turvos,  consegue vê-la atrás de uma leve cortina de fumaça, seminua e abatida e ainda assim bela com uma mão na genitália e a outra escorrendo por entre a cabeleira negra, que cobria parte de seu corpo nu.
Ela caminha em sua direção e está cada vez mais perto, és tão linda.
Chega e para a sua frente, levanta a face e num balanço estonteante joga os cabelos para trás e revela seus olhos de inocência.
Deslumbrada Betty toca seu rosto, não consegue acreditar na real existência daquele olhar, Betty pergunta seu nome, e ela responde com um movimento nos lábios que Betty via e ouvia lentamente, em som de música, seus lábios vermelhos como o sangue, seus dentes alvos, sua língua rósea, seu hálito  fresco denunciou: Lucy.
Betty fitava cada parte do seu rosto e conseguiu perceber na altura da sobrancelha esquerda uma pequena cicatriz a qual não  deu a menor importância.
Betty desejou naquele momento cobrir seu corpo nu de beijos e caricias, de corromper e lograr a inocente pureza daquele olhar e daquele corpo virgem, Itinerou-se em volta de Lucy e mirou sua nuca, desceu seu olhar, tirou os cabelos de Lucy do ombro direito e os jogou sobre o esquerdo, beijou seu pescoço e o corpo de Lucy instantaneamente arrepiou-se.
Betty desceu com os seus lábios sobre o braço de Lucy até chegar a sua mão, apertou-a pela cintura, Lucy não conteve-se, puxou-a para sua frente. As duas se viram uma nos olhos da outra, e numa atitude repentina Betty corre sua mão direita por entre os cabelos de Lucy na altura da nuca e com a mão direita abraçou-a, respaldando assim os seios e a barriga da moça em seu corpo quente, envolvendo-a em um beijo ousado e fervoroso.
Lucy está descobrindo no corpo de uma mulher, tão bela quanto ela os prazeres da carne, o sabor do pecado.
Tenta tirar a blusa preta que cobria o corpo de Betty e sem paciência na ânsia pelo prazer puxa- a de vez pelo colarinho, arrancando assim todos os botões.
Os seios de Betty aparecem por detrás  de uma linda e sensual lingerie branca, seus seios rígidos parecem saltar no balanço da respiração ofegante.
Lucy não sabe que sentimento é aquele de querer possuir Betty, mas entende que é bom, que é gostoso e o quer cada vez mais.
Betty leva sua mão  atrevida  aos seios de Lucy, beija sua boca e seu pescoço, passando levemente sua língua na sua orelha, ela novamente se arrepia e vinca suas unhas, escoriando assim as costas de Betty.
Betty desce sorrateiramente, com a boca já em seus pequenos seios, com a língua no mamilo direito e mão no esquerdo.
Lucy sente enorme vontade de gritar, já mais houvera sentido aquelas sensações  tão maravilhosas que até então eram desconhecidas a seu corpo.
Betty faz movimentos rápidos com a língua, para cima e para baixo, chupando  insanamente os seios da jovem moça.
Desce mais e lambe toda a sua barriga, correndo a língua e mordiscando delicadamente a carne de Lucy.
Betty já suada, pega uma taça de vinho e pinga gotas sobre as costas de Lucy, sugando com a língua cada gota.
Lucy geme e Betty fica louca de tanta excitação.
Betty de tanto calor arranca o resto da roupa, mostrando assim suas belas pernas, estas de meia calças bordada  na altura das coxas grossas,fazendo assim surgir e criar desejos em Lucy que as aperta contra seu corpo.
Parecem duas feras no cio em busca de prazer.
Betty já está no umbigo e Lucy deseja que ela desça mais
Betty aperta a virilha da jovem.
Lucy parece que a qualquer momento pode desfalecer nos braços da dama a sua frente.
Betty estira a perna direita da moça e beija seus pés, subindo pela panturrilha chegando ao joelho e Lucy a olha não mais com olhos de inocência, mas com olhos famintos.
Betty passa do joelho, lambe sua virilha e abre delicadamente sua vagina, morde os lábios quando sente que Lucy está “melada”.
Beija, lambe, chupa seu clitóris, quer chegar a fenda e introduz sua língua no orifício de Lucy, tirando assim toda a sua pureza e virgindade, apertando suas nadegas.
Lucy se contorce com o tocar delicioso de Betty, delira, seus olhos reviram-se e se fecham de gozo, ali no chão da sala a luz de velas, por entre as sombras.
Betty acorda palpitante, pálida  de susto, a sala transformou-se num sepulcro total, ainda procura por Lucy, em vão a chama, suspira e implora pelo devaneio, encontra apenas o leito desabitado, a sala está muda e tudo é solidão.

Leila Machado.


6 comentários:

  1. O MELHOR! Quero publicar seu livro xD

    ResponderExcluir
  2. kkkkkkkkkkkkk... Assim eu fico sem jeito! *-*

    ResponderExcluir
  3. Perfeito e Indescritivel,maravilhoso,vc é uma menina de talendo nato,fascinada por teu texto,completamente Deslumblante,aplausos para tí flor.

    ResponderExcluir
  4. TEU BLOG è UM ARFAR DE ARES!!!
    AMEI!

    ResponderExcluir
  5. ESTE TEXTO CONDIZ COM MINHA REALIDADE ATUAL...

    ResponderExcluir