quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

VERVE


De verso em verso
Vou pulando com quem salta dos precipícios
De verso em verso,
Vou me livrando do hospício
Não me trago nas poesias que escrevo
Nem nas verves que traço
Não me ofereça teus beijos,
Pois nem quero teus abraços.

Poesia para mim é delírio
É uma fuga
Poesia pra mim é martírio
Poesia me acuda
Poesia faca de dois gumes
E sem pedir licença
Desperta ciúmes.

Eu poeta noturno
Amanheço diurno
Nas madrugadas sem fim
Eu confuso sedento
Acordo e atormento
Que se aproxima de mim

Desculpa a confusão das palavras
Não queira entender a letra das musicas dos boemios
Tente entender a alma de um poeta
E ficarás também louco.

Leila Machado.

Um comentário:

  1. Poeta vampiro das madrugadas, que tenta sugar o sangue de quem o lê... Sangue em forma de lágrima...

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