sábado, 18 de dezembro de 2010

VOLÚPIA


E se te quero assim
É  por que
Todos os meus sentidos clamam,
Todos os meus poros chamam por você
Porque nenhum outro nesse mundo vai me fazer sentir
Isso que sinto quando nossos olhos se cruzam
Quando nossos pensamentos se cruzam
Quando nossos corpos se unem
Nessa febre
Que mesmo no frio do vento
Faz-nos suar, derreter, esvair...
Esse suor onde parecemos ter acabado
De sair de um banho de chuva
Suadas, molhadas, encharcadas!

Porque quando nossos lábios se tocam
Eu me esqueço de tudo
Esqueço minha identidade
Perco meu endereço...
E não sinto vontade de sair dos seus braços
Nunca mais...!

Oh amada, entenda que sem ti
Não há brilho, não a mar
Não há estrelas nem luar
Não a há sombra nem água fresca
Não há amor nem felicidade
Não há nem mesmo ódio...
Tudo vira nada!
Sal perde o sabor se não tenho sua pele.

Roupa pra que?
Sonhos pra que?
Corpos para que?
Se só no teu o meu se encaixa?

Oh doce e aprazível amada...
Oh mulher!
Oh mulher de minha vida!
Ouça o meu padecer
O meu clamor
O meu desespero

Oh mulher de ombros largos
De seios fartos
Oh mulher de 1,80 m
De pele branca
Oh mulher de lábios quentes
Oh mulher de olhos lindos
De piscar delicioso...

Oh mulher, onde estas?

Oh mulher de beleza única e singular
Oh louca, insana
E de delicioso ciúme!
Entenda que por direito, a ti pertenço
Por que sou caça
E tu meu caçador
Entenda que sou tua prisioneira
Que sou sua!
Sua, sua, sua...
E milhões de vezes sua!

Por que tudo com você
é maravilhoso
Porque contigo
Até a dor é volúpia!

porque minha poesia se repete
Nesse incansável remate
Em que termino e começo
Toda vez que me refiro a você.


Leila Machado.

 

6 comentários:

  1. puuuuuuuts leeu...
    di vai ter um infarto qnd ler essa xD

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  2. Volúpia é uma das palavras mais belas da língua portuguesa. Ela tem cuvas, e me parece, quando a leio, uma boca esperando um beijo, desses que molham os queixos, qua afogam. Volúpia têm mãos desesperadas que adentram, invadem, arrebentam...
    Volúpia, volúpia, volúpia... Título perfeito para seu poema, minha pequena!

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  3. Agradecida querida Cibele... Penso do mesmo modo, quando falo, quando penso em volupia... É como dançar tango e ou balé... É como dar piruetas de felicidade... É como dar um beijo na boca de quem nós amamos...
    Ahhh volúpia... =)

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  4. ACHEI LINDO... AMO TODAS AS HISTORIAS QUE SE INSPIRAM NO SEXO, NA SEDUÇÃO...

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